Natal nos anos 60

Iate Clube Natal

 Em 1960, Aluízio Alves se elegeu governador e Walfredo Gurgel como vice. No mesmo ano, Djalma Maranhão chegou à prefeitura de Natal, tendo como vice Luiz Gonzaga. Todos pela oposição. Djalma Maranhão inaugurou no dia 27 de dezembro de 1963, o Palácio dos Esportes, que foi a iniciativa mais expressiva no setor esportivo de natal. Além disso, ele construiu varias quadras esportivas elementares em diversos bairros de Natal. Os grandes clubes esportivos de Natal – ABC e America – investiram muito na edificação de quadras sofisticadas, amplas e cobertas com estrutura de ferro. Fizeram o mesmo a diversas escolas de Natal. Nos anos 60, o potencial turístico de Natal permanecia praticamente desconhecido.

Palácio do Governo Estadual

Forte dos Reis Magos

Salesiano nos Anos 60

Os diretores do colégio de 1960 a 1969 :

 Pe. Natal Romano de Lugan foi o oitavo diretor do colégio Salesiano São José e ficou neste cargo entre 1960 a 1962.

Pe. Mario Dauritz foi o nono diretor da escola e ficou neste cargo entre 1963 a 1968.

Pe. Guido Tonellotto foi o décimo diretor do colégio e ficou neste cargo entre 1969 até 1970.

O Primeiro diretor do colégio Salesiano São José,Pe. José Bezerra faleceu em 14 de outubro de 1965.

Matrículas no Ginásio Salesiano São José entre 1960-68 :

1960..........126

1961..........181

1962..........151

1963..........153

1964..........145

1965..........127

1966..........71

1967..........92

1968..........80

Pe. Natal Romano de Lugan mandou construir uma quadra para a pratica de basquete,mas não se sabe ao certo quando ela foi inaugurada,o que se sabe é que foi inaugurada antes de acabar o ano de 1962 devido a um registro no livro da Vista Inspetorial de Natal que ela estava sendo ocasião de indisciplina no horário da comunidade religiosa.

Após a lei do Presidente João Goulart que tornou obrigatória a educação física no ensino primário e médio,entre 1966 e 67 foram realizadas várias campanhas em prol da construção do Ginásio de Esportes Juvino Barreto.Aos 28 de agosto de 68,o jornal Diário de Natal publicou uma foto do ginásio,nesta época o ginário era chamado de “caveirão”,ele só foi concluído em 1980.

O Cinema nos Anos 60

Durante uma década de revolução, qual serio o jovem que iria sentar numa sala de cinema para ver um clássico?
Ao perceber que teriam que fazer muito mais para agradar aos jovens da época, os cineastas começaram a criar filmes com temáticas mais atuais, falando se sexo, drogas e música. O primeiro filme dessa nova geração foi Blow Up, um filme inglês, que fez um tremendo sucesso. O filme teve a primeira cena de nudez feminina do cinema britânico, além de uma performance dos guitarristas Jeff Beck e Jimmy Page. Vendo o sucesso do filme. os estúdios americanos começaram a contratar novos diretores, com uma pegada mais jovem para fazer seus filmes. Daí que vieram sucessos como “A Primeira Noite de um Homem”, “2001: Uma Odisséia no Espaço”, “O Bebê de Rosemary”, “Butch Cassidy ”, “Easy Rider- Sem Destino”, “Perdidos na Noite” e “Love History- Uma História de Amor'', no mesmo estilo de Blow Up.
Já no Brasil, o cinema vivia uma fase chamada de cinema novo, no qual todos os filmes tinham o objetivo de fugir da estética de Hollywood, mostrando as realidades políticas, para conscientizar a população. Esses filmes eram produções baratas e simples. Mas, como eram tão intelectuais, não tiveram sucesso comercial. 
Os anos 60 reformularam completamente o cinema, de uma forma mais livre e jovem, seguida até hoje.

Moda nos anos 60.

No seu viés elegante, a década de 60 foi marcada pelo uso do scarpin, algumas vezes com salto carretel, e o "tubinho", de corte reto, clássico legado de madame chanel,comprimento acima do joelho. Os cabelos eram usados no corte/penteado "gatinha", mesma denominação dada aos óculos de forma amendoada e com os cantos exteriores proeminentes.

Os homens usaram (pouco) o terno bem cortado, de modelagem definida mas sem exageros e (muito) a calça jeans (já conhecida por este nome) e a camiseta. Os topetes continuaram em alta.

No viés "rebelde" ou "revolucionário" tivemos o movimento hippie.

Na imagem ao lado vemos dois hippies que veiculavam a consígnia "paz e amor", lemas da época. Usavam roupas de cores alegres e estampas floridas, demonstrando sensibilidade, romantismo, descontração e bom humor, como também a liberdade de expressão perante o regime ditatorial em países como o Brasil, Chile e França.

A maquiagem era essencial e feita especialmente para o público jovem. O foco estava nos olhos, sempre muito marcados. Os batons eram clarinhos ou mesmo brancos e os produtos preferidos deviam ser práticos e fáceis de usar. Nessa área, Mary Quant inovou ao criar novos modelos de embalagens, com caixas e estojos pretos, que vinham com lápis, pó, batom e pincel.

As perucas também estavam na moda e nunca venderam tanto. Mais baratas e em diversas tonalidades e modelos, elas eram produzidas com uma nova fibra sintética, o kanekalo.